O romance lésbico “A Descoberta do perdão” surgiu depois de uma trégua de mais de doze anos de fuga e escuridão. Fugi da minha vontade de escrever por doze anos, período onde fiz faculdade de publicidade, fiz pós-graduação, trabalhei e me casei. Muitas me perguntam o que fez com que eu voltasse a escrever e outras me perguntam o que me fez parar de escrever. Hoje vou focar no como voltei a escrever, outro dia escrevo o porquê parei de escrever.
Quando casei minha esposa estava cursando a segunda faculdade dela e muitas vezes eu me sentia sozinha, pois ela tinha uma infinidade de coisas para entregar e fazer e eu não tinha muitas coisas para fazer nessa hora que ela se dedicava à faculdade. Então peguei alguns arquivos antigos, o romance Sentimentos Adormecidos, foi um deles e comecei a reler. Sugeri que minha esposa lesse, ela ficou assustada, pois eu nunca havia comentado sobre minha vontade de escrever.
Depois que ela me contou que gostou da história e que tinha chorado em algumas partes, concluímos que eu ia usar o tempo em que ela se dedicava à faculdade para escrever. Relutei internamente por um tempo, pois eu sabia o que o ato de escrever me causava.
O que escrever me causa?
Muitas vezes ele me isola. Sim. Isola. O ato de escrever não é apenas sentar na frente do computador ou do caderno e escrever, muitas vezes ele necessita de pesquisa e dedicação dependendo do tema abordado.
Escrever “A Descoberta do perdão” me fez ressurgir das cinzas, como uma Fênix adormecida há anos. E realmente era o que sentia, que estava dormindo. Pegar o ritmo da escrita e tirar a poeira foi difícil, muitas vezes sentei na frente do computador e fiquei olhando a tela branca imaginando Rafaela sem conseguir descrever suas ações. Fiquei paralisada por muito tempo, até criar uma profissão e uma ambição para Rafa. Ela é policial militar e sua ambição atual é entrar para o C.O.E. (Comando das Operações Especiais de São Paulo). Quando criei a Rafa automaticamente Fernanda surgiu na minha cabeça para fazer par com ela, uma personal trainer casada e, podemos dizer, pansexual. Para quem não sabe, pansexualidade é caracterizada pela atração sexual ou amorosa entre pessoas, independentemente do sexo ou identidade de gênero.
Mas, faltava alguma coisa nessa história toda e isso estava me tirando o sono. Escrever me isola e me tira o sono, em quase todos os meus processos criativos tenho um pouco de pesadelos e insônia, principalmente para moldar o esqueleto central da trama.
Já tinha Rafaela e Fernanda, mas faltava um passado para as duas, foi quando surgiu Maria Eduarda em minha cabeça. E quem é a Duda? A ex-namorada de Rafaela. E por que elas não estão mais juntas? Porque Rafaela descobriu um segredo que Duda escondeu durante os quatro anos de relacionamento das duas. E a Fer? A Fernanda não tem um passado, mas sim um presente bem complicado junto ao atual marido, Pedro.
Além de Rafaela, Fernanda e Duda, outra personagem importante também apareceu e pediu para ser incluída na trama, Rebeca. Ela entra na história sendo a melhor amiga de Rafaela, Rebeca é quem vai ajudá-la a superar essa sensação de traição que ela sente ao saber do segredo de Duda.
Um segredo, um treinamento tático e algumas descobertas fazem parte desse romance lésbico. Além de drama, o livro fala de amizade, amor platônico, família, novos amores e superação pessoal.
Outra curiosidade que já me perguntaram várias vezes foi: “O que você ouvia para escrever esse romance?”
Para escrever “A Descoberta do perdão” eu ouvi muito rock. Rock? Sim! Rock anos oitenta.
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Se você já leu, deixe sua opinião, ela é muito importante para mim.
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Um abraço,
Alice Reis
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2 comentários sobre “Como surgiu o romance lésbico ” A Descoberta do perdão””
Parabéns pela linda estória de amor entre Rafaela e Duda, só fiquei triste pela morte de Duda, depois de tantas situações vencidas, gostaria de comprar era o livro impresso como faça?
Norma Sales
Oi, Norma! Obrigada pelo comentário, fico feliz que o livro tenha te emocionado. A morte faz parte do processo natural da vida, rsrs.
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